A navegação no Porto de Viana
Terra de Mareantes, Viana da Foz do Lima, fez-se Vila em 1258 pelo foral de D. Afonso III, o Bolonhês. É pelo mar e para as Terras do Norte que os primeiros mareantes exportam o sal, produzido nas salinas que podem ser visitadas no MNL Ínsuas do Lima, essencial à conservação do bacalhau. Faz-se assim a primeira economia da Vila, sendo as condições de saída, reserva e entrada dos navios, essencial. Nos últimos 400 anos foram inúmeras as transformações do Porto de Viana, implicando, por exemplo a remoção de penedos, por forma a reduzir o risco à navegação.
Entre 1977 e 1981 foi construído o quebra-mar (molhe norte) com 2170 metros e o esporão (molhe sul) com 700 metros. O esporão foi construído em duas fases: a primeira no final da década de 70 do século passado, com 400 metros, e a segunda, entre 1991 e 1992, com 300 metros.
Estas obras de engenharia induziram profundas alterações no transporte aluvionar, imprescindíveis para a existência da área portuária, nomeadamente os portos de pesca e comercial. A perturbação da direção da ondulação predominante, de noroeste, na cabeça do quebra-mar, gera um padrão de ondas de sudoeste para o interior da foz do Rio Lima, responsável pela criação da praia do Coral e da acumulação de sedimentos na praia do Cabedelo.
Terra de Mareantes, Viana da Foz do Lima, fez-se Vila em 1258 pelo foral de D. Afonso III, o Bolonhês. É pelo mar e para as Terras do Norte que os primeiros mareantes exportam o sal, produzido nas salinas que podem ser visitadas no MNL Ínsuas do Lima, essencial à conservação do bacalhau. Faz-se assim a primeira economia da Vila, sendo as condições de saída, reserva e entrada dos navios, essencial. Nos últimos 400 anos foram inúmeras as transformações do Porto de Viana, implicando, por exemplo a remoção de penedos, por forma a reduzir o risco à navegação.
Entre 1977 e 1981 foi construído o quebra-mar (molhe norte) com 2170 metros e o esporão (molhe sul) com 700 metros. O esporão foi construído em duas fases: a primeira no final da década de 70 do século passado, com 400 metros, e a segunda, entre 1991 e 1992, com 300 metros.
Estas obras de engenharia induziram profundas alterações no transporte aluvionar, imprescindíveis para a existência da área portuária, nomeadamente os portos de pesca e comercial. A perturbação da direção da ondulação predominante, de noroeste, na cabeça do quebra-mar, gera um padrão de ondas de sudoeste para o interior da foz do Rio Lima, responsável pela criação da praia do Coral e da acumulação de sedimentos na praia do Cabedelo.
Localização
Darque
Coordenadas
Lat: 41,68072
Long: -8,835657
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O Porto de mar de Viana
Desde tempos medievais, as embarcações que visitavam a vila acostavam na simples estacaria de madeira, mas com a expansão marítima portuguesa impulsionada pelos descobrimentos foi necessária a construção de novas estruturas que dessem apoio à navegabilidade e as trocas comerciais. Nos últimos 400 anos foram inúmeras as transformações do Porto de Viana com a construção de novos cais, linguetas, marachões, docas e estruturas de defesa costeira.
Entre 1977 e 1981 foi construído o quebra-mar ou molhe norte com 2170 metros e o esporão, construído em duas fases, a primeira no final da década de 70 do século passado com 400 metros e a segunda entre 1991 e 1992 com 300 metros, sendo o seu comprimento total de 700 metros. Estas obras de engenharia induziram profundas alterações no transporte aluvionar, imprescindíveis para a existência da área portuária, nomeadamente os portos de pesca e comercial.
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