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Gotas Magmáticas do Canto Marinho

Migração pervasiva do magma

O Monumento Natural Local do Gotas Magmáticas do Canto Marinho apresenta alguns dos aspetos mais exclusivos do litoral de Viana do Castelo, quer ao nível do património arqueológico, quer ao nível de elementos geológicos com interesse residual, mineralógico, tectónico e sedimentológico.

Na área deste monumento ocorrem mais de 700 pias salineiras (Costa et al., 2012) cuja importância, para além da arqueológica, se estende ao facto de servirem como indicadores da paleolinha de costa no período pré-romano. Com interesse residual assinala-se a ocorrência de blocos de granito em bola e que constituem um excelente exemplo de um dos mecanismos de instalação magmática regional, nomeadamente a migração pervasiva (difusa) de magma. Em termos de interesse mineralógico, destaca-se a ocorrência de paragéneses típicas de metamorfismo de contacto de grau médio, como a granada e a estaurolite, e que são exclusivas desta zona da costa de Viana do Castelo. São indicadores, juntamente com os da tectónica - ocorrência de dobras com planos axiais muito inclinados - da pressão e da importante transferência de calor resultantes da proximidade à intrusão do plutonito de Bouça de Frade (afloramento costeiro principal no Alcantilado de Montedor). Nesta área também se conservam testemunhos, que à escala de tempo geológico, são muito recentes. Para além dos topos aplanados dos rochedos e que são os restos das praias que existiam por altura do último período interglaciar (há cerca de 125 mil anos), estão conservados os sedimentos de uma antiga lagoa que perdurou na paisagem por cerca de 7 mil anos (de há 18000 a 11000 anos), alimentada das águas de fusão primaveril das neves das encostas locais.

O Monumento Natural Local do Gotas Magmáticas do Canto Marinho apresenta alguns dos aspetos mais exclusivos do litoral de Viana do Castelo, quer ao nível do património arqueológico, quer ao nível de elementos geológicos com interesse residual, mineralógico, tectónico e sedimentológico.

Na área deste monumento ocorrem mais de 700 pias salineiras (Costa et al., 2012) cuja importância, para além da arqueológica, se estende ao facto de servirem como indicadores da paleolinha de costa no período pré-romano. Com interesse residual assinala-se a ocorrência de blocos de granito em bola e que constituem um excelente exemplo de um dos mecanismos de instalação magmática regional, nomeadamente a migração pervasiva (difusa) de magma. Em termos de interesse mineralógico, destaca-se a ocorrência de paragéneses típicas de metamorfismo de contacto de grau médio, como a granada e a estaurolite, e que são exclusivas desta zona da costa de Viana do Castelo. São indicadores, juntamente com os da tectónica - ocorrência de dobras com planos axiais muito inclinados - da pressão e da importante transferência de calor resultantes da proximidade à intrusão do plutonito de Bouça de Frade (afloramento costeiro principal no Alcantilado de Montedor). Nesta área também se conservam testemunhos, que à escala de tempo geológico, são muito recentes. Para além dos topos aplanados dos rochedos e que são os restos das praias que existiam por altura do último período interglaciar (há cerca de 125 mil anos), estão conservados os sedimentos de uma antiga lagoa que perdurou na paisagem por cerca de 7 mil anos (de há 18000 a 11000 anos), alimentada das águas de fusão primaveril das neves das encostas locais.

Localização

Este local deve ser visitado com alguma precaução, pois dependendo das condições marítimas, os geossítios podem não estar visíveis. Procure visitar em maré vaza e com o mar tranquilo.

Coordenadas

Lat: 41,7346671

Long: -8,8728486

Legenda
Tema
Ponto de interesse

Recuperação Ecológica

Pelo Presidente da Câmara foi apresentada a proposta que seguidamente se transcreve:- "PROPOSTA - Protocolo de Cooperação no âmbito do Progama de Reabilitação de Áreas Classificadas do concelho de Viana do Castelo - Responsabilidade ambiental no âmbito das áreas classificadas do concelho de Viana do Castelo"

-No âmbito da Estratégia Municipal para a Conservação da natureza, plano inscrito na Agenda de Ambiente e Biodiversidade em curso para o quadriénio 2017-2021, a Câmara Municipal elaborou o Programa de Reabilitação Ecológica das Áreas Classificadas do concelho, nesta 1ª fase, com incidência em 5 dos 13 Monumentos Naturais, áreas únicas para o conhecimento da história geológica da Península Ibérica desde há mais de 500 milhões de anos e que fazem parte da candidatura que o Município está a preparar para reconhecimento de território Geoparque Mundial da UNESCO. Viana do Castelo é um território rico do ponto de vista do Património Natural e Cultural, com cerca de 4.800 hectares especificamente designados para a proteção de habitats da fauna e da flora (3 sítios de importância comunitária da Rede Natura 2000), sendo o único concelho do país com o inventário do património geológico concluído e devidamente classificado com 13 monumentos naturais, perfazendo uma área total de cerca de 2.832 hectares. O programa de recuperação que foi elaborado sustentou uma candidatura ao PO SEUR, com aprovação do valor global de investimento de 500 mil euros, financiado a 85%, com implementação em 2020 e 2021. As intervenções de recuperação ecológica que se pretendem realizar preveem ações de erradicação e controlo de espécies exóticas, principalmente de Acacia dealbata (Mimosa), Acacia longifolia (Acácia-de-espigas) e Acacia Melanoxylon (Austrália), Carpobrotus edulis (chorão das praias), Arundo donax (cana gigante), Trandescantia fluminencis (erva-da-fortuna ou tradescância) e Cortaderia selloana (erva das pampas ou plumas). Para além destas ações, sustentadas num inventário exaustivo realizado pelo Município para aquelas espécies, o programa inclui ações de promoção de literacia científica à população e a densificação da estratégia de Ciência Cidadã do Município, alargando a plataforma Bioregisto à cartografia de vegetação invasora, em colaboração com o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (invasoras.pt). Complementarmente, estão previstas ações de plantação nas áreas a intervencionar ecologicamente, nomeadamente espécies nativas como o Carvalho, o Pinheiro, o Pilriteiro, a Azinheira, a Bétula ou a Urze, entre outras, no âmbito do Ano Municipal da Recuperação da Floresta Nativa Portuguesa, atualmente em curso. Por forma a garantir a perenidade do sucesso da intervenção e o investimento realizado, o programa de reabilitação prevê o envolvimento do tecido social e empresarial, e no âmbito da responsabilidade ambiental das instituições, por forma a que estas se possam responsabilizar pela manutenção da qualidade ecológica do todo ou de partes das áreas classificadas do concelho de Viana do Castelo. O programa de reabilitação ecológica das áreas classificadas de Viana do Castelo - 1ª fase - foi realizado com a colaboração das Juntas de Freguesia de Afife, Carreço, Darque, Vila Nova de Anha e de Santa Marta de Portuzelo, e ainda com as Uniões de Freguesia de Mazaferes e Vila Fria e União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela. Foram igualmente parceiras a Associação de Caçadores de Vila Nova de Anha e a Comissão Diretiva dos Baldios da Montaria.

Pelo Presidente da Câmara foi apresentada a proposta que seguidamente se transcreve:- "PROPOSTA - Protocolo de Cooperação no âmbito do Progama de Reabilitação de Áreas Classificadas do concelho de Viana do Castelo - Responsabilidade ambiental no âmbito das áreas classificadas do concelho de Viana do Castelo"

-No âmbito da Estratégia Municipal para a Conservação da natureza, plano inscrito na Agenda de Ambiente e Biodiversidade em curso para o quadriénio 2017-2021, a Câmara Municipal elaborou o Programa de Reabilitação Ecológica das Áreas Classificadas do concelho, nesta 1ª fase, com incidência em 5 dos 13 Monumentos Naturais, áreas únicas para o conhecimento da história geológica da Península Ibérica desde há mais de 500 milhões de anos e que fazem parte da candidatura que o Município está a preparar para reconhecimento de território Geoparque Mundial da UNESCO. Viana do Castelo é um território rico do ponto de vista do Património Natural e Cultural, com cerca de 4.800 hectares especificamente designados para a proteção de habitats da fauna e da flora (3 sítios de importância comunitária da Rede Natura 2000), sendo o único concelho do país com o inventário do património geológico concluído e devidamente classificado com 13 monumentos naturais, perfazendo uma área total de cerca de 2.832 hectares. O programa de recuperação que foi elaborado sustentou uma candidatura ao PO SEUR, com aprovação do valor global de investimento de 500 mil euros, financiado a 85%, com implementação em 2020 e 2021. As intervenções de recuperação ecológica que se pretendem realizar preveem ações de erradicação e controlo de espécies exóticas, principalmente de Acacia dealbata (Mimosa), Acacia longifolia (Acácia-de-espigas) e Acacia Melanoxylon (Austrália), Carpobrotus edulis (chorão das praias), Arundo donax (cana gigante), Trandescantia fluminencis (erva-da-fortuna ou tradescância) e Cortaderia selloana (erva das pampas ou plumas). Para além destas ações, sustentadas num inventário exaustivo realizado pelo Município para aquelas espécies, o programa inclui ações de promoção de literacia científica à população e a densificação da estratégia de Ciência Cidadã do Município, alargando a plataforma Bioregisto à cartografia de vegetação invasora, em colaboração com o Centro de Ecologia Funcional da Universidade de Coimbra (invasoras.pt). Complementarmente, estão previstas ações de plantação nas áreas a intervencionar ecologicamente, nomeadamente espécies nativas como o Carvalho, o Pinheiro, o Pilriteiro, a Azinheira, a Bétula ou a Urze, entre outras, no âmbito do Ano Municipal da Recuperação da Floresta Nativa Portuguesa, atualmente em curso. Por forma a garantir a perenidade do sucesso da intervenção e o investimento realizado, o programa de reabilitação prevê o envolvimento do tecido social e empresarial, e no âmbito da responsabilidade ambiental das instituições, por forma a que estas se possam responsabilizar pela manutenção da qualidade ecológica do todo ou de partes das áreas classificadas do concelho de Viana do Castelo. O programa de reabilitação ecológica das áreas classificadas de Viana do Castelo - 1ª fase - foi realizado com a colaboração das Juntas de Freguesia de Afife, Carreço, Darque, Vila Nova de Anha e de Santa Marta de Portuzelo, e ainda com as Uniões de Freguesia de Mazaferes e Vila Fria e União de Freguesias de Viana do Castelo (Santa Maria Maior e Monserrate) e Meadela. Foram igualmente parceiras a Associação de Caçadores de Vila Nova de Anha e a Comissão Diretiva dos Baldios da Montaria.

A manutenção e recuperação ecológica deste Monumento Natural está a cargo de:
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