Esta igreja de um antigo mosteiro beneditino, classificada como Monumento Nacional desde 16 de Junho de 1910, é um notável exemplar de arquitectura românica, salientando-se pela diversidade de soluções decorativas que apresenta, reflexo de sucessivos restauros e ampliações que ao longo dos tempos foi sofrendo.
Tendo uma planta bastante comum, com uma única nave, encabeçada por uma capela-mor em forma de rectângulo alongado, esta igreja apresenta soluções arquitectónicas muito sóbrias, com três portais sem colunas e uma gramática decorativa que, à excepção dos cachorros, apresenta paralelismos com a região bracarense, concretamente com as igrejas de Bravães, Arõese Sé de Braga.
Além da “cachorrada”, bastante expressiva e denotando influências galegas, destaca-se ainda o tímpano da porta principal, decorado com uma cruz vazada ladeada por dois zoomorfos, bem como uma epigrafe que refere o ano de 1201 como data em que o templo foi sagrado pelo Bispo de Tui, D. Pedro. Embora se desconheça o momento preciso da edificação desta igreja conventual, várias inscrições referindo as datas de 1082, 1145 e 1183, bem como alguns pormenores decorativos do arco-cruzeiro, com arremedos de arte moçárabe, parecem querer dizer-nos que existiu um outro edifício, anterior àquele que o Bispo de Tui sagrou nos alvores do séc. XIII. Também a época gótica terá sido responsável por algumas modificações que a igreja sofreu, nomeadamente ao nível da nave e da capela-mor e que se encontram documentadas por uma grande quantidade de siglas dessa época. A estas sucessivas transformações não terá sido alheio o enorme desenvolvimento que a Bacia Limiana sofreu na Idade Média e que foi responsável pelo aumento do poder económico dos Mosteiros, permitindo-lhes a construção de novos templos ou a ampliação dos existente.
Esta igreja de um antigo mosteiro beneditino, classificada como Monumento Nacional desde 16 de Junho de 1910, é um notável exemplar de arquitectura românica, salientando-se pela diversidade de soluções decorativas que apresenta, reflexo de sucessivos restauros e ampliações que ao longo dos tempos foi sofrendo.
Tendo uma planta bastante comum, com uma única nave, encabeçada por uma capela-mor em forma de rectângulo alongado, esta igreja apresenta soluções arquitectónicas muito sóbrias, com três portais sem colunas e uma gramática decorativa que, à excepção dos cachorros, apresenta paralelismos com a região bracarense, concretamente com as igrejas de Bravães, Arõese Sé de Braga.
Além da “cachorrada”, bastante expressiva e denotando influências galegas, destaca-se ainda o tímpano da porta principal, decorado com uma cruz vazada ladeada por dois zoomorfos, bem como uma epigrafe que refere o ano de 1201 como data em que o templo foi sagrado pelo Bispo de Tui, D. Pedro. Embora se desconheça o momento preciso da edificação desta igreja conventual, várias inscrições referindo as datas de 1082, 1145 e 1183, bem como alguns pormenores decorativos do arco-cruzeiro, com arremedos de arte moçárabe, parecem querer dizer-nos que existiu um outro edifício, anterior àquele que o Bispo de Tui sagrou nos alvores do séc. XIII. Também a época gótica terá sido responsável por algumas modificações que a igreja sofreu, nomeadamente ao nível da nave e da capela-mor e que se encontram documentadas por uma grande quantidade de siglas dessa época. A estas sucessivas transformações não terá sido alheio o enorme desenvolvimento que a Bacia Limiana sofreu na Idade Média e que foi responsável pelo aumento do poder económico dos Mosteiros, permitindo-lhes a construção de novos templos ou a ampliação dos existente.
Localização
União de Freguesias de Nogueira, Meixedo e Vilar de Murteda
Coordenadas
Lat: 41,7299389
Long: -8,7251694
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