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Baixo do Rodanho

O Baixo do Rodanho localiza-se entre as praia do Rodanho e da Amorosa, a cerca de 800 metros da costa e a profundidades que variam entre os 15(18) metros e os 5 (10) metros. É um espaço onde, durante o Verão, crescem abundantes formações de grandes algas castanhas (kelps) dominados por Saccorhiza polyschides (Lightf.) Batt. e Laminaria hyperborea (Gunnerus) Foslie. Apesar de muito batida pelas ondas durante os temporais, é um local de mergulho fácil e não muito profundo, o que o torna adequado a mergulhadores com pouca experiência. Apesar disso, mesmo para os mergulhadores mais experimentados é um local aprazível que não desiludirá.

O Baixo do Rodanho localiza-se entre as praia do Rodanho e da Amorosa, a cerca de 800 metros da costa e a profundidades que variam entre os 15(18) metros e os 5 (10) metros. É um espaço onde, durante o Verão, crescem abundantes formações de grandes algas castanhas (kelps) dominados por Saccorhiza polyschides (Lightf.) Batt. e Laminaria hyperborea (Gunnerus) Foslie. Apesar de muito batida pelas ondas durante os temporais, é um local de mergulho fácil e não muito profundo, o que o torna adequado a mergulhadores com pouca experiência. Apesar disso, mesmo para os mergulhadores mais experimentados é um local aprazível que não desiludirá.

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Localização

Coordenadas

Lat: 41,65549172

Long: -8,84169038

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Tema
Ponto de interesse

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O Baixo do Rodanho está compreendido numa vasta plataforma rochosa de natureza xistosa em que se inserem pontualmente afloramentos quartzíticos, situada entre a Praia do Rodanho e a foz do rio Neiva. Essa plataforma corresponde a um 1º patamar rochoso, com profundidades entre o nível atual do mar e os 20 metros de profundidade, em que os sedimentos arenosos são escassos e apenas aparecem nos carreiros mais fundos ou abrigados. De perfil complexo, corresponde a um antigo espaço entre marés com idades estimadas entre os 5 e os 10 000 anos, quando o nível do mar se encontrava significativamente mais baixo. Nas paredes xistosas são bem evidentes as marcas desse passado geológico, sendo fácil observar os canais de circulação de água típicas de uma zona entre marés muito exposta, marmitas de gigante, solapas de erosão e depósitos de calhaus rolados de dimensões individuais razoavelmente grandes (são comuns calhaus com perto de 20 cm de eixo maior). São também observáveis leitos fósseis de ouriços do mar, na forma de conjuntos de cavidades circulares que estes animais apenas escavam em ambiente de praia baixa.

A grande heterogeneidade topográfica cria as condições ideais para o estabelecimento de comunidades biológicas muito interessantes. Nas zonas menos profundas (4-5 metros de profundidade), as comunidades de macroalgas dominam durante a sua época de crescimento ativo (final da primavera até início do outono), sob a forma de densos bosques de laminárias (Laminaria sp e Sarchorhiza polyschides). Logo abaixo e enquanto as condições de luz o permitem, as algas incrustantes e as pequenas algas castanhas e vermelhas substituem as grandes laminárias. Na zona mais profunda ou nos espaços mais sombrios, onde a luz que chega não é suficiente para permitir a fotossíntese, os invertebrados passam a dominar, com prevalência para as espécies filtradoras e suspensívoras, como anémonas-jóia, esponjas e poliquetas tubícolas. Nos espaços mais abrigados, regra geral fendas apertadas e cavidades nas rochas, podem ser encontrados alguns exemplares de gorgónias, como a Leptogorgia lusitanica, um endemismo das águas galegas e portuguesas, bem como a pouco frequente Eunicella verrucosa.

Este espaço está sujeito a um grande esforço de pesca, por parte das pescarias tradicionais e desportiva. Fanecas, bodiões, polvos, congros, rodovalhos, robalos e sargos são, entre outros, alvos de uma atividade intensa que tem efeitos significativos sobre estes, quer de uma forma direta (remoção por captura) quer indireta (efeito acessório destrutivo das artes de pesca usadas ou perdidas). Esses efeitos destrutivos afetam não só as espécies alvo mas também as que não têm interesse comercial, nomeadamente as espécies formadoras de habitat. É o caso das gorgónias, que deveriam formar recifes extensos e que têm a sua distribuição reduzida aos pouco locais que, pela topografia, ficam ao abrigo da presença de redes.

Os percursos assinalados permitem explorar um pouco esta plataforma. Os percursos A e B, com cerca de 400 m de extensão total, permitem explorar o gradiente de profundidade e acompanhar o alinhamento de canais com direção predominante W/E. O percurso C explora tem uma forma circular e permite explorar o alinhamento N/S na zona de transição da plataforma para um espaço arenoso. É um mergulho mais profundo e que permite explorar paredes rochosas mais verticais e que ficam para baixo da zona em que as algas conseguem crescer.

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