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Migmatitos de Montedor | 290 milhões de anos

O Migmatito é uma rocha ultrametamórfica heterogénea, que apresenta simultaneamente propriedades de rochas ígneas e metamórficas. Forma-se em resultado de fusão parcial (chamada anatexia), que ocorre quando uma rocha já existente é sujeita a condições de pressão e temperatura elevadas. A sua ocorrência nesta área do Monumento Natural do Alcantilado de Montedor marca o contacto entre o Plutonito de Bouça de Frade e a rocha metassedimentar encaixante e testemunha as condições metamórficas atribuídas à segunda fase de deformação Varisca.

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Mamoa da Ereira

Mamoa da Eireira

Túmulo pré-histórico que se encontra situado à entrada norte da freguesia, sendo este um dos monumentos megalíticos encontrado mais próximo do litoral, até aos dias de hoje. A Mamoa de Eireira é um monumento funerário megalítico que foi posto a descoberto pela equipa do arqueólogo, Eduardo Jorge e com a colaboração do N.A.I.A.A., sendo um dos mais bem conservados e importantes monumentos do Noroeste Peninsular. Foram mesmo encontradas algumas pinturas, tendo sido retirada uma pedra de esteio que se encontra em exposição no Museu Museológico de Afife. A mamoa de Eireira é sem dúvida a manifestação mais significativa do neolítico em Afife. Tem um diâmetro de 28 m e o que resta é constituído por 16 esteios, que definem um monumento indiferenciado em forma de “V”.

Uma das características mais importantes, em termos de tipologia megalítica, é o facto de os esteios considerados “corredor” terem da mesma altura dos que constituem a câmara.

Os monumentos deste tipo, também conhecidos por “Dolmens ou Antas” eram túmulos de enterramento coletivo, que se desenvolveram desde o neolítico pleno até ao bronze inicial, ou seja do quinto ao segundo milénio antes de cristo.

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Sargaço

Palheiros de Sargaço

Pequenas “construções” quadrangulares onde ainda hoje se armazena o sargaço seco. A cobertura é feita com colmo e segura com pesos de telhado em granito ou xisto, como nas antigas casas castrejas. Estes palheiros pertencem à senhora Céu Arezes, da freguesia do Castelo de Neiva, das últimas sargaceiras ainda em atividade.

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Concluída a 2ª Edição da Formação + Próxima “Aspirante Geoparque Viana do Castelo – Património Geológico enquanto Recurso Turístico”

Terminou mais uma edição da Formação + Próxima: “Aspirante Geoparque Viana do Castelo – Património Geológico enquanto recurso turístico”. Esta foi já a 2ª edição […]
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Dia da Floresta Autóctone – Celebrando a Biodiversidade e a Sustentabilidade

O Dia da Floresta Autóctone, celebrado no dia 23 de novembro é dedicado à valorização das florestas nativas de Portugal e ao reconhecimento do seu […]
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Município e freguesias firmam protocolo para implementação do Programa Aspirante Geoparque Litoral de Viana do Castelo da UNESCO

O Presidente da Câmara Municipal de Viana do Castelo, Luís Nobre, e as Uniões e Juntas de Freguesia do concelho firmaram, esta quinta-feira, protocolos para […]
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AÇÕES DE CONTROLO DE VEGETAÇÃO INVASORA – Candidatura BIOCOSTEIRO

O Município de Viana do Castelo é parceiro do Município de Pontevedra e da entidade SEO/Bird Life, no desenvolvimento do projeto “Biocosteiro”, alvo de financiamento […]
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Um passeio nas profundezas

Segundo Carvalhido (2008) os principais traços distintivos da paisagem do MNL do Canto Marinho, de média escala, como as bolas graníticas, e de pormenor, como as variedades mineralógicas ou as dobras, devem-se às primeiras etapas do fecho do oceano primitivo, o Rheic (os registos da sua biodiversidade e dinâmica podem ser compreendidos no MNL Pedras Ruivas), iniciado há cerca de 400 milhões de anos.

As crenulações e dobras, também em baínha, que dão um ondulado sinuoso às rochas amarelo esbranquiçadas que compõem grande parte do substrato local (quartzito) foram geradas nos terrenos de margem, logo na primeira fase de colisão dos continentes primitivos, por encurtamento do espaço, aquecimento e arrasto.

Com os novos impulsos, o amalgamento originou fusão de rochas e formação de magma cujo arrefecimento, a vários quilómetros de profundidade, originou os granitos que compõem atualmente a serra de Sta. Luzia e Arga, mas também a elevação das colinas costeiras de Montedor e da Gelfa.

Migrando como balões de ar quente por entre os quartzitos, gotas gigantes de magma fluíram da câmara magmática principal que deu origem a Montedor (MNL Alcantilado de Montedor), e por entre fraturas consolidaram aqui, a cerca de 700 m.

Após cerca de 300 milhões de anos de processos erosivos e o levantamento tectónico, observam-se os minerais testemunho do contacto quente do magma (metamorfismo de contacto) como a granada e a estaurolite, e as bolas de granito, algumas com mais de 10 toneladas, que chegaram a ser interpretadas como um depósito (tsunamito) gerado pelo tsunami mais antigo de que há registo nos catálogos sísmicos portugueses, de 66 a.c. (Baptista & Miranda, 2009).


Referências Bibliográficas:

Baptista, M. & Miranda J. (2009). Revision of the Portuguese catalog of tsunamis. Natural Hazards and Earth System Sciences, 9, pp. 25-42

Carvalhido (2018). Livro de Pedra, Monumentos Naturais Locais de Viana do Castelo – Catálogo. Câmara Municipal de Viana do Castelo, 2ª edição

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Aspirante Geoparque Viana do Castelo participou na Conferência de encerramento do “Biénio para a Ação Climática nos Geoparques portugueses"

No passado dia 12 de junho, o Geoparque Viana do Castelo, aspirante à Rede Mundial de Geoparques, participou na Conferência de encerramento do “Biénio para […]
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Percurso Equestre Serra d'Arga

O Percurso Equestre do Rio Lima à Serra de Arga e o Percurso Equestre da Serra de Arga, este último de carácter circular, são dois itinerários constituídos ao abrigo do projeto Vilas e Aldeias Equestres entre Arga e Lima, que complementam a rede regional de percursos equestres já existente (consultar: www.garranos.pt).
Estes dois percursos proporcionam uma estimulante experiência de imersão na natureza, de contemplação de um multifacetado mosaico paisagístico, de aventura, exploração e descoberta da evolução deste território ao longo dos tempos.
Partindo da serenidade refrescante das margens do rio Lima, na notável freguesia de Lanheses, convidamo-lo a aceitar o desafio da subida à recôndita e genuína aldeia do Cerquido, na vertente sul da Serra de Arga, sistema montanhoso onde vivem manadas de garranos em modo semisselvagem.
Desde a aldeia do Cerquido poderá continuar a sua jornada de descoberta a cavalo, realizando o Percurso Equestre da Serra de Arga, itinerário circular que rodeia todo este maciço montanhoso, acompanhando, por caminhos rurais e de pastoreio, as principais aldeias serranas: Arga de Cima, Arga de Baixo, Arga de São João, Dem e, por fim, Montaria.

Ficha Técnica - Percurso Equestre Serra d'Arga:

Distância: 36 km

Grau de Dificuldade: Fácil

Categoria: Circular

Mais informação: https://destinoequestre.pt/pt/grupos/percursos

Rota para download em formato KMZ: PE Serra d'Arga

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