Um planalto repleto de vida no cimo da Serra d'Arga.
O maciço granítico montanhoso constitui a parte mais significativa desta ZEC, onde surgem planaltos com diversas depressões, mal drenadas. Aqui, ocorrem habitats do tipo higroturfosos, associados a cursos de água permanentes e zonas de alagamento temporário.
Sendo a Serra d’Arga o primeiro grande obstáculo interior aos ventos húmidos originários do Atlântico, o clima nesta região é pouco agreste, tipicamente temperado, embora nas zonas mais altas possa ocorrer queda de neve e geada.
Esta área apresenta uma grande variedade de habitats, que albergam uma grande quantidade e diversidade de espécies florísticas e faunísticas. Contudo, a proliferação de espécies exóticas invasoras coloca em risco a integridade deste ecossistema e a sua importância ecológica, sendo necessária a implementação de medidas concretas urgentes para a sua conservação.
Neste local, inserido na ZEC Serra d’Arga, ocorrem os habitats constantes da Directiva Habitats:
- 7140 – Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes
- 7150 – Depressões em substratos turfosos da Rhynchosporion
- 4020* - Charnecas húmidas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix - habitat prioritário.
O maciço granítico montanhoso constitui a parte mais significativa desta ZEC, onde surgem planaltos com diversas depressões, mal drenadas. Aqui, ocorrem habitats do tipo higroturfosos, associados a cursos de água permanentes e zonas de alagamento temporário.
Sendo a Serra d’Arga o primeiro grande obstáculo interior aos ventos húmidos originários do Atlântico, o clima nesta região é pouco agreste, tipicamente temperado, embora nas zonas mais altas possa ocorrer queda de neve e geada.
Esta área apresenta uma grande variedade de habitats, que albergam uma grande quantidade e diversidade de espécies florísticas e faunísticas. Contudo, a proliferação de espécies exóticas invasoras coloca em risco a integridade deste ecossistema e a sua importância ecológica, sendo necessária a implementação de medidas concretas urgentes para a sua conservação.
Neste local, inserido na ZEC Serra d’Arga, ocorrem os habitats constantes da Directiva Habitats:
- 7140 – Turfeiras de transição e turfeiras ondulantes
- 7150 – Depressões em substratos turfosos da Rhynchosporion
- 4020* - Charnecas húmidas temperadas de Erica ciliaris e Erica tetralix - habitat prioritário.
Localização
A Chã de Arga corresponde a um planalto no cimo da Serra d'Arga, na freguesia de Montaria.
Coordenadas
Lat: 41,800222
Long: -8,696444
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Biodiversidade
Biodiversidade
A variedade florística nas zonas de maior altitude não é muito elevada. Contudo, aqui ocorrem tipos de habitats raros ou com particularidades interessantes, como as turfeiras e os matos higrófilos, resultantes de zonas com muita humidade e substratos ácidos.
As turfeiras são habitats que se desenvolvem devido ao crescimento de esfagno (Sphagnum spp.), um musgo que altera as condições do ambiente, acidificando o substrato. Sobre o manto de esfagno, crescem outras plantas adaptadas a este habitat, como arbustos de Erica tetralix.
Associadas a turfeiras, surgem também plantas insectívoras, como Pinguicula lusitanica e a orvalhinha (Drosera rotundifolia), que capturam e digerem insetos para compensar a deficiência do solo em alguns nutrientes, como fosfato e potássio. Ocorrem também a planta endémica Carex durieui, cuja população da Serra d’Arga é a de maior dimensão em Portugal, e a raiz-divina-de-cheiro (Armeria humilis subsp. odorata), que se trata de um endemismo de distribuição muito restrita.
No planalto, ocorrem ainda zonas de matos higrófilos de arranha-lobos (Genista berberidea) e cervunais, que consistem em prados de montanha onde ocorre a arnica (Arnica montana subsp. atlantica).
Relativamente à fauna, embora não se verifique nesta área uma riqueza específica muito elevada, ocorrem diversas espécies com interesse conservacionista. Assim, regista-se a presença de rapinas diurnas e noturnas, como o falcão-peregrino (Falco peregrinus), o bufo-real (Bubo bubo), a águia-cobreira (Circaetus gallicus) e o tartaranhão-caçador (Circus pygargus), assim como algumas aves de menor dimensão. Algumas espécies de répteis e anfíbios, como o sardão (Timon lepidus) e o sapo-corredor (Epidalea calamita), estão também presentes.
Nesta área ocorre ainda o lobo-ibérico (Canis lupus), predador de um outro mamífero de grande porte presente na zona, embora de origem doméstica – o garrano. Os restos dos cadáveres de garranos servem de alimento a aves necrófagas, como o grifo (Gyps fulvus).
Descubra algumas das espécies que podem ser encontradas neste local, no separador "Multimédia".
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