A fundação primitiva do Mosteiro Beneditino de são Romão, em terras de Neiva, data dos seculos X-XI, tendo o cenóbio sido ampliado e sagrado em 1087 pelos bispos de Braga e de Tuy. No entanto, nos primeiros anos do seculo XII, devido às incursões árabes no norte da Península, esta casa monarcal encontrava-se em estado ruinoso, pelo que o Conde D. Paio Soares mandou reedificar a sua estrutura depois de 1110.
Durante o reinado de D. Afonso Henriques recebeu foral, concedendo-lhe as terras que atualmente formam as freguesias de São Romão de Neiva, Alvarães e Anha. Com as reformas operadas no seio da ordem benedita, o convento entra em decadência nos finais do século XII, e somente no seculo XV há noticias de um reflorescimento da comunidade, através de uma nova reforma dirigida pelo Abade gomes e por Frei João Álvares, embora o cenóbio nunca tenha sido extinto durante os três seculos intermédios.
Na segunda metade do seculo XVII a comunidade beneditina procedeu à total demolição do edifício românico, erigindo um novo templo e respetivo espaço conventual de feições maneiristas. A igreja de planta longitudinal é composta por nave única com duas capelas laterais profundas, que dão a ilusão da existência de um transepto, e capela-mor mais estreita e baixa, com sacristia e acesso às dependências conventuais. A fachada do templo apresenta um profuso programa decorativo de linhas maneiristas, repleto de volutas, enrolamentos e pináculos de evidente inspiração na tratadística flamenga. No interior, destacam-se os retábulos de talha maneirista, os que integram as capelas laterais e o retábulo-mor. Do que resta do conjunto conventual, destaca-se o claustro de ordem toscana, dividido em dois pisos, o primeiro com arcada, o segundo com janelas de sacada.
A fundação primitiva do Mosteiro Beneditino de são Romão, em terras de Neiva, data dos seculos X-XI, tendo o cenóbio sido ampliado e sagrado em 1087 pelos bispos de Braga e de Tuy. No entanto, nos primeiros anos do seculo XII, devido às incursões árabes no norte da Península, esta casa monarcal encontrava-se em estado ruinoso, pelo que o Conde D. Paio Soares mandou reedificar a sua estrutura depois de 1110.
Durante o reinado de D. Afonso Henriques recebeu foral, concedendo-lhe as terras que atualmente formam as freguesias de São Romão de Neiva, Alvarães e Anha. Com as reformas operadas no seio da ordem benedita, o convento entra em decadência nos finais do século XII, e somente no seculo XV há noticias de um reflorescimento da comunidade, através de uma nova reforma dirigida pelo Abade gomes e por Frei João Álvares, embora o cenóbio nunca tenha sido extinto durante os três seculos intermédios.
Na segunda metade do seculo XVII a comunidade beneditina procedeu à total demolição do edifício românico, erigindo um novo templo e respetivo espaço conventual de feições maneiristas. A igreja de planta longitudinal é composta por nave única com duas capelas laterais profundas, que dão a ilusão da existência de um transepto, e capela-mor mais estreita e baixa, com sacristia e acesso às dependências conventuais. A fachada do templo apresenta um profuso programa decorativo de linhas maneiristas, repleto de volutas, enrolamentos e pináculos de evidente inspiração na tratadística flamenga. No interior, destacam-se os retábulos de talha maneirista, os que integram as capelas laterais e o retábulo-mor. Do que resta do conjunto conventual, destaca-se o claustro de ordem toscana, dividido em dois pisos, o primeiro com arcada, o segundo com janelas de sacada.
Localização
São Romão do Neiva
Coordenadas
Lat: 41,639375
Long: -8,7766917
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