A ocorrência de fissuras ou diáclases nas rochas graníticas é interpretada como resultado de mecanismos associados a implantação e arrefecimento do magma, bem como à deformação provocada por forças tectónicas a que a rocha é posteriormente sujeita, ou como resultado da ação conjunta do alívio de pressão (remoção das camadas superiores) e da insolação (efeito da energia solar nas rochas). Este último processo origina fissuras nas camadas mais externas de alguns blocos graníticos, subparalelas à superfície topográfica, resultando na descamação que a erosão acaba por remover em camadas mais ou menos concêntricas. Esta forma dos blocos graníticos designa-se por disjunção esferoidal ou escamação em forma de cebola.

Neste Monumento Natural é observável blocos graníticos com diáclases associadas ao plano de fracturação hercínica e blocos graníticos em disjunção esferoidal.