LÍNGUA DE MAGMA SUBTERRÂNEA
A colina de Montedor, é uma massa granítica, que resulta do extravasamento de uma lâmina de magma a partir da bolsa magmática principal de Bouça de Frade. A génese deste plutonito que em conjunto com os de Sta. Luzia e Afife, formam a Serra de Sta. Luzia e Caminha (antiforma de Viana do Castelo-Caminha), deve-se à colisão entre os continentes Gondwana e o Avalónia-Laurentia, que decorreu entre o Devónico e o Carbónico inferior (era paleozóica) entre há 400 a 290 milhões de anos.
A ascensão e instalação do magma de Bouça de Frade, processos que decorreram entre 5 a 7 km de profundidade, aconteceu no contexto de colisão dos continentes Gondwana e Avalónia-Laurentia, foi também responsável pelo transporte (carreamento) de camadas de rochas da margem e fundo oceânico do oceano primitivo Rheic para Este e sobre os terrenos que hoje constituem Viana do Castelo. Em resultado desse processo de transporte desenvolveram-se zonas de fragilidade entre as camadas em movimento, o que permitiu o escape de magma (Carvalhido, 2012).
Referências Bibliográficas:
Carvalhido (2012). O Litoral Norte de Portugal (Minho-Neiva): evolução paleoambiental quaternária e proposta de conservação do património geomorfológico. Tese de Doutoramento, Universidade do Minho, 564 p.
A colina de Montedor, é uma massa granítica, que resulta do extravasamento de uma lâmina de magma a partir da bolsa magmática principal de Bouça de Frade. A génese deste plutonito que em conjunto com os de Sta. Luzia e Afife, formam a Serra de Sta. Luzia e Caminha (antiforma de Viana do Castelo-Caminha), deve-se à colisão entre os continentes Gondwana e o Avalónia-Laurentia, que decorreu entre o Devónico e o Carbónico inferior (era paleozóica) entre há 400 a 290 milhões de anos.
A ascensão e instalação do magma de Bouça de Frade, processos que decorreram entre 5 a 7 km de profundidade, aconteceu no contexto de colisão dos continentes Gondwana e Avalónia-Laurentia, foi também responsável pelo transporte (carreamento) de camadas de rochas da margem e fundo oceânico do oceano primitivo Rheic para Este e sobre os terrenos que hoje constituem Viana do Castelo. Em resultado desse processo de transporte desenvolveram-se zonas de fragilidade entre as camadas em movimento, o que permitiu o escape de magma (Carvalhido, 2012).
Referências Bibliográficas:
Carvalhido (2012). O Litoral Norte de Portugal (Minho-Neiva): evolução paleoambiental quaternária e proposta de conservação do património geomorfológico. Tese de Doutoramento, Universidade do Minho, 564 p.
Esquema da instalação do Plutonito de Bouça de Frade, adaptado de Pamplona & Ribeiro (2013)
Localização
Carreço
Coordenadas
Lat: 41,7460216
Long: -8,8770977
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LÍNGUA DE MAGMA SUBTERRÂNEA
No final da F2, instala-se o plutonito de Bouça de Frade. Esta intrusão está associada a retrocisalhamentos, que condicionaram a morfologia laminar (para Oeste) dos referidos plutonitos. O mecanismo de ascensão e instalação referenciado prevê a ação combinada da migração difusa (pervasive) de magma félsico à mesoescala e da tectónica tangencial para Este (carreamento para Este das unidades alóctones), que gerou retrocisalhamentos F2 com vergência para Oeste.
Referências e artigos científicos
Pamplona, J., & Ribeiro, A. A. R. (2013). Evolução geodinâmica da região de Viana do Castelo (Zona Centro-Ibérica, NW de Portugal).
Esquema da instalação do Plutonito de Bouça de Frade, adaptado de Pamplona & Ribeiro (2013)
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