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Primeiro Orçamento Participativo Escolar de Viana do Castelo

A Câmara Municipal de Viana do Castelo divulgou ontem os resultados da primeira edição do Orçamento Participativo Escolar (OPE) de Viana do Castelo, centrado na instalação da Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica e no estímulo ao desenvolvimento de projetos interdisciplinares e interagrupamento.

A apresentação dos resultados é o culminar de um longo trabalho que iniciou com a fase de apresentação da Rede Escolar de Ciência/OPE e decorreu nos 7 agrupamentos públicos e nas 2 escolas privadas, entre 20 de fevereiro e 10 de março de 2017, tendo contado com a presença de 1177 docentes nas sessões de trabalho.

As 9 instituições de ensino apresentaram 19 projetos, revistos e validados pela equipa científica do geoparque e que centram essencialmente nas vertentes da comunicação de ciência, na recolha e registo de património imaterial, na conservação de amostras pedagógicas, em registos fotográficos, em estudos de apoio à interpretação dos ambiente e biodiversidade ancestrais, à monitorização e interpretação de processos dinâmicos com base em fotografia aérea.

Dos dezanove projetos apresentados e validados, sete dedicam-se ao 1º ciclo - Conhecer para Preservar: o rio, o mar, a flora e o relevo (Santa Maria Maior); Viana é aMAR (Abelheira); As algas nos seus habitats (Externato João Bosco); Algas, para que vos quero!* (Externato João Bosco); Gotinhas em Movimento – Educar para Preservar (Pintor José de Brito); Descobrindo o património ambiental e construído (Barroselas) e Olhar o Rio, Fixar a Serra: geossítios do geoparque (Arga e Lima). Foram também submetidos a sufrágio dois projetos para o 2º ciclo – O valor das espécies naturais de Portugal (Monte da Ola) e Escrito na Rocha* (Abelheira) e 1 para o ensino Secundário Profissional - O Homem no seu Tempo e no seu Lugar (Monserrate). Foram apresentados e validados 9 projetos interciclo - O Maravilhoso Mundo da Areia (Monserrate)*; Imagens da Ciência pela Pintor* (Pintor José de Brito); Os sedimentos, e o passado e o presente das rochas* (Santa Maria Maior); À Descoberta das Rochas e dos Minerais* (Monte da Ola); O impacto e os vestígios da Pequena Idade do Gelo nas freguesias de Darque, Vila Nova de Anha, Chafé e Castelo de Neiva (Monte da Ola); Narrar a Terra com Ciência e Arte (Colégio do Minho); O nosso património com criatividade e imaginação* (Colégio do Minho); A nossa história escrita nas rochas (Barroselas) e Olhar o Rio, Fixar a Serra: memória(s) geo(cultural) de Arga e Lima* (Arga e Lima).

O processo de votação dos 19 projetos decorreu entre 22 de maio e 2 de junho, tendo sido apurados um total de 7458 votos válidos de alunos e docentes (projetos vencedores assinalados com *).

Ontem, numa cerimónia presidida pela Secretária de Estado da Ciência, Tecnologia e do Ensino Superior e onde estiveram presentes o Presidente da Câmara Municipal, os diretores de Agrupamento e das Escolas da Rede Privada e os docentes autores dos projetos, foi também lançado o Livro de Projetos para a Flexibilização Curricular da Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Científica, uma ferramenta didática de suporte à metodologia de projeto que irá ser implementada durante o próximo ano letivo, abrangendo um universo de cerca de 3000 alunos.

Por fim, importa referir que o OPE Viana do Castelo e a criação da Rede Escolar de Ciência e de Apoio à Investigação Cientifica é uma resposta concreta às recentes orientações do Ministério da Educação, nomeadamente na pretensão de flexibilização curricular, dando autonomia em 25% do currículo às escolas: o Agrupamento de Escolas da Abelheira, o Agrupamento de Escolas de Arga e Lima, o Externato S. João Bosco e o Agrupamento de Escolas de Sta. Maria Maior, apresentaram projetos com garantia de flexibilização de até 10% da gestão curricular. As restantes instituições - Agrupamento de Escolas de Monserrate, o Colégio do Minho, Agrupamento de Escolas de Barroselas, Agrupamento de Escolas do Pintor José de Brito e o Agrupamento de Escolas do Monte da Ola vão implementar projetos que autonomizam 25% da gestão curricular das disciplinas envolvidas.

 

FONTE: Gabinete de Imprensa CMVC

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